27.10.06

Opções (de vida e de morte)


Um dos pressupostos da economia é que os recursos são escassos. Por isso, para dar lugar nos hospitais aos abortos voluntários (se o aborto voluntário for aprovado), o governo prepara-se para correr dos hospitais os doentes com cancro, sida e hepatite C.
Na linha aliás de outras medidas recentes cada vez mais (neo)liberais e cada vez menos socialistas, como é exemplo o aumento de impostos sobre deficientes e idosos.
Não admira que o fosso entre ricos e pobres, entre os mais favorecidos e os mais necessitados, seja cada vez maior neste país. A opção governamental é cada vez mais clara: entre os fortes e os fracos, a sua opção é pelos mais fortes.
Na economia como no social como no resto (um caso paradigmático é a posição do primeiro ministro sobre o aborto - o embrião é, por natureza, o ser humano mais fraco, o mais frágil e mais dependente dos outros seres humanos).

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