Quanto mais fé temos, mais temos que prová-la? Quanto mais temos que provar, mais somos caridade, mais temos que desculpar, aquiescer, suportar e assim vamos tomando por inteiro a Cruz.
Jesus foi explícito: “Se queres, toma a tua cruz e segue-me.”
De princípio, vamos indo e de ‘boa fé’. Admirados com Jesus, com a doutrina, enlevados na Sua Pessoa e Palavra, sentindo-nos uns privilegiados; escolhidos, separados. Temos mil e uma promessas – para nós e para dar. Um Reino de justiça e paz.
Vamos levando, quase esquecidos de que antes, é a cruz – até às últimas consequências e fim.
Já não vamos a tempo de olhar para trás. Já a poeira do caminho nos tolda os olhos, o deserto nos seca a boca e o sofrimento sulca-nos a pele e nos imprime na fronte o Seu nome. Não sabemos outro… e embora assim, na hora amarga não queremos. Não O conhecemos mais, negamo-Lo. – Onde estás Senhor? A que viemos, que sentido faz?
A cruz toma o Seu lugar, aumenta na medida em que avançamos meio passo e damo-nos conta da responsabilidade que nos vai pesando. Esquecemos : «Não temais!». Não podemos, não sabemos mais ensoberbecer, irritar, ser-se magnânimo, se somos a própria cruz, se a temos cravada na carne! É ela a porta…
Derrubamos o cálice, enterramos as mãos na cara, caímos no chão chorando e suplicamos: caridade, Senhor!
A nossa capacidade vem de Deus. O Deus esquecido, desconhecido, do longínquo passado, vem e faz-Se febre em nós, ardendo-nos o corpo e a alma, no delírio de um sonho, do qual, ninguém acorda mais sem que contudo haja que fenecer.
Jesus foi explícito: “Se queres, toma a tua cruz e segue-me.”
De princípio, vamos indo e de ‘boa fé’. Admirados com Jesus, com a doutrina, enlevados na Sua Pessoa e Palavra, sentindo-nos uns privilegiados; escolhidos, separados. Temos mil e uma promessas – para nós e para dar. Um Reino de justiça e paz.
Vamos levando, quase esquecidos de que antes, é a cruz – até às últimas consequências e fim.
Já não vamos a tempo de olhar para trás. Já a poeira do caminho nos tolda os olhos, o deserto nos seca a boca e o sofrimento sulca-nos a pele e nos imprime na fronte o Seu nome. Não sabemos outro… e embora assim, na hora amarga não queremos. Não O conhecemos mais, negamo-Lo. – Onde estás Senhor? A que viemos, que sentido faz?
A cruz toma o Seu lugar, aumenta na medida em que avançamos meio passo e damo-nos conta da responsabilidade que nos vai pesando. Esquecemos : «Não temais!». Não podemos, não sabemos mais ensoberbecer, irritar, ser-se magnânimo, se somos a própria cruz, se a temos cravada na carne! É ela a porta…
Derrubamos o cálice, enterramos as mãos na cara, caímos no chão chorando e suplicamos: caridade, Senhor!
A nossa capacidade vem de Deus. O Deus esquecido, desconhecido, do longínquo passado, vem e faz-Se febre em nós, ardendo-nos o corpo e a alma, no delírio de um sonho, do qual, ninguém acorda mais sem que contudo haja que fenecer.
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