Ingrid Bettancourt… há 6 anos que este nome começou a soar familiar aos nossos ouvidos, quando foi noticiado o rapto desta franco-colombiana por guerrilheiros das FARC, na Colômbia, em 2002.
Hoje, Ingrid está livre e o seu testemunho é esse: ao longo do seu cativeiro, foi a fé que a conduziu. É essa mesma fé que a faz dizer aos jornalistas e ao mundo inteiro “graças a Deus” pela sua libertação.
Outro facto que marca… logo à descida do avião que a tinha arrancado das mãos dos seus algozes, Ingrid ajoelhou-se com a sua mãe ao lado e alguns reféns. Fizeram o sinal da cruz, recitaram 3 avé-marias e uma glória. Um padre estava lá, vestido de alva e de estola, e os abençoou.
“Quero primeiro dar graças a Deus e aos soldados da Colômbia” dizia ela, alguns minutos antes, agradecendo também a oração de todos aqueles que se lembraram dela ao longo dos anos, “é um milagre”. A fé foi sem dúvida o que permitiu à Ingrid sobreviver a 6 anos e 4 meses de cativeiro.
Numa carta tornada pública no último mês de Dezembro, ela confidenciava que a Bíblia era o seu “único luxo”; que “cada dia, comunico com Deus, Jesus, a Virgem (…). Aqui, tudo tem duas faces, a alegria vem, e depois a dor. A alegria é triste. O amor pacifica e abre novas feridas… é viver e morrer de novo.”
O seu testemunho continua assim: “Durante anos, pensava que enquanto estivesse viva, enquanto continuaria a respirar, deveria continuar a ter esperança. Já não tenho as mesmas forças, é-me difícil continuar a acreditar.” Mas desejava: “que Deus nos venha em auxílio, nos guie, nos dê paciência e nos preencha. Para sempre e até sempre.”
Na passada Quinta-feira 3 de Julho, ela também teve algumas palavras para com os seus antigos sequestradores: “Vi o comandante, que durante tantos anos foi responsável por nós, e que ao mesmo tempo foi tão cruel connosco. Vi-o no chão, os olhos vendados. Não penseis que estava contente, tive pena por ele, porque é necessário respeitar a vida dos outros, mesmo se eles são nossos inimigos.”
Ingrid falou no passado, e fala hoje de paz e não de vingança.
Esta mulher é habitada, inspirada por Alguém que a ultrapassa.
Na próxima semana ela irá até Roma ver o Santo Padre.
A fé de Ingrid irradia, comove, impressiona.
Louvado seja Deus.
No blog: Sedente
1 comentário:
Olá! Sem dúvida que Deus nunca nos abandona mesmo nos momentos mis difíceis. E como referiu foi a fé e a esperança que fez com que nunca desistisse e felizmente pode-se voltar a casa.
Parabéns Ingrid pelo seu testemunho de fé.
http://caminhodaluzdivina.blogspot.com/
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