"Irmãos... carregai as cargas uns dos outros e assim cumprireis plenamente a lei de Cristo" (Gl 6,2). A liberdade dos filhos de Deus torna-nos irmãos uns dos outros. Ninguém é senhor nem proprietário de ninguém e ninguém é radicalmente estranho a ninguém, porque todos somos filhos do mesmo pai e irmãos em Jesus Cristo. Daí o frequente hábito de os cristãos se tratarem reciprocamente por irmãos.
Mas a fraternidade cristã não é simplesmente fraternidade entre cristãos. Ela abre-nos à fraternidade universal, uma vez que é universal a vocação é filiação divina, que a todos libertará.
Ora, os irmãos sentem-se responsáveis pelos irmãos, independentemente do interesse que nisso possam ter ou do proveito que disso possam retirar. Por isso, "carregar a carga uns dos outros" é a atitude que fundamenta verdadeira solidariedade, em que todos nos assumimos na mesma condição. A responsabilidade de uns pelos outros poderá ir mesmo até à substituição, isto é, até à capacidade de dar a vida uns pelos outros. Essa será a manifestação máxima da fraternidade e do amor ou caridade.
(Artigo de João Duque, in revista Mensageiro do Coração de Jesus, Junho/2008)
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