Foi há alguns anos, 17 se não me engano. Foi no ano em que realizei a minha Profissão de Fé. Na altura não havia o uso de se continuar até ao Crisma. Quando este se realizasse haveria uma série de reuniões de preparação.
Era Verão, um final de tarde, quando 2 catequistas bateram à porta. Uma delas tinha sido responsável pela minha preparação para a Profissão de Fé, a outra não a conhecia. Perguntaram-me se estaria interessada em ajudar na catequese, ser auxiliar num grupo. Aceitei!
Comecei num grupo de cerca de 50 crianças, com uma catequista responsável e mais 3 auxiliares. Era o 2º ano e a experiência foi, no meu ponto de vista, enriquecedora. Tínhamos reuniões de catequistas semanais onde se preparava a catequese e se tomavam decisões, sempre com a presença do pároco. Esses primeiros anos foram aqueles que recordo com mais saudade, pois foram os anos que mais me marcaram na experiência de ser catequista e na minha própria fé. Era um grupo unido, de entreajuda, onde as reuniões serviam de formação a quem, como eu, estava a iniciar-se.
Os anos foram passando. Fui complementando a minha formação com a participação num Curso de Iniciação e ao fim de 6 anos entregaram-me um grupo de crianças de 6 anos. Não foi uma tarefa fácil, mas sem dúvida que foi gratificante e serviu de aprendizagem. O grupo era de 40 crianças, assumido por 2 catequistas, eu e a S. Foi um caminho de descoberta, de dificuldades, mas com muitas alegrias. Alguns foram ficando pelo caminho, outros continuaram e outros foram integrando-o ao longo dos anos. E que caminhada! Vinte realizaram o seu Crisma, 10 anos depois de terem iniciado o seu percurso. Um percurso marcado pela minha entrada na Universidade e posteriormente pela da S. Mas apesar disso, a Fé em Cristo, o desejo de espalhar a sua Palavra e os olhos daquelas crianças que já sentíamos tão próximas de nós impediram que deixássemos este grupo. Nem todos são membros participativos na comunidade, mas eu acredito que a semente está lá no seu coração, e que qualquer dia irá despontar. Nos dias que correm é bem difícil despertar os jovens para a religião, chamá-los à Igreja, cativá-los. Tenho porém a certeza de que, tanto eu como a S., nos esforçamos por isso, e também acredito que este grupo viveu cada uma das Festas com verdadeira emoção e consciência daquilo que estavam a realizar – Primeira Comunhão, Profissão de Fé e Confirmação. Foram os próprios pais que o disseram. Hoje são garotos com um pé na Universidade e é com carinho que nos cumprimentam quando por nós passam na rua. Pode ser que um dia, quando forem pais, se lembrem das suas catequistas, da sua catequese e a semente brote…
Era Verão, um final de tarde, quando 2 catequistas bateram à porta. Uma delas tinha sido responsável pela minha preparação para a Profissão de Fé, a outra não a conhecia. Perguntaram-me se estaria interessada em ajudar na catequese, ser auxiliar num grupo. Aceitei!
Comecei num grupo de cerca de 50 crianças, com uma catequista responsável e mais 3 auxiliares. Era o 2º ano e a experiência foi, no meu ponto de vista, enriquecedora. Tínhamos reuniões de catequistas semanais onde se preparava a catequese e se tomavam decisões, sempre com a presença do pároco. Esses primeiros anos foram aqueles que recordo com mais saudade, pois foram os anos que mais me marcaram na experiência de ser catequista e na minha própria fé. Era um grupo unido, de entreajuda, onde as reuniões serviam de formação a quem, como eu, estava a iniciar-se.
Os anos foram passando. Fui complementando a minha formação com a participação num Curso de Iniciação e ao fim de 6 anos entregaram-me um grupo de crianças de 6 anos. Não foi uma tarefa fácil, mas sem dúvida que foi gratificante e serviu de aprendizagem. O grupo era de 40 crianças, assumido por 2 catequistas, eu e a S. Foi um caminho de descoberta, de dificuldades, mas com muitas alegrias. Alguns foram ficando pelo caminho, outros continuaram e outros foram integrando-o ao longo dos anos. E que caminhada! Vinte realizaram o seu Crisma, 10 anos depois de terem iniciado o seu percurso. Um percurso marcado pela minha entrada na Universidade e posteriormente pela da S. Mas apesar disso, a Fé em Cristo, o desejo de espalhar a sua Palavra e os olhos daquelas crianças que já sentíamos tão próximas de nós impediram que deixássemos este grupo. Nem todos são membros participativos na comunidade, mas eu acredito que a semente está lá no seu coração, e que qualquer dia irá despontar. Nos dias que correm é bem difícil despertar os jovens para a religião, chamá-los à Igreja, cativá-los. Tenho porém a certeza de que, tanto eu como a S., nos esforçamos por isso, e também acredito que este grupo viveu cada uma das Festas com verdadeira emoção e consciência daquilo que estavam a realizar – Primeira Comunhão, Profissão de Fé e Confirmação. Foram os próprios pais que o disseram. Hoje são garotos com um pé na Universidade e é com carinho que nos cumprimentam quando por nós passam na rua. Pode ser que um dia, quando forem pais, se lembrem das suas catequistas, da sua catequese e a semente brote…
Por razões profissionais parei um ano. Senti falta, confesso.
Hoje tenho novamente um grupo, bem diferente do meu primeiro grupo. Os tempos são outros, a diversidade de ofertas também. Até os próprios pais…
É um grupo de 40 crianças, e novamente tenho a S. a meu lado. Como auxiliar tenho a MJ, uma das minhas meninas do meu primeiro grupo.
Cada encontro é uma descoberta, deles e minha, mas já noto a amizade que sentem por Jesus e o desejo de quererem aprender mais.
Sim, sou catequista porque me chamaram e não voltei a cabeça. Porque gosto de ver as crianças com sede de saberem mais sobre Jesus, de serem suas Amigas. Pela alegria que sinto ao terminar cada encontro e saber que consegui chegar ao seu coração. Não gosto de fazer espectáculos, de mostrar actividades só para outros verem. As actividades servem para as crianças viverem em pleno a sua fé, sentirem a alegria de serem amigos de Jesus e de saberem que Ele também é seu Amigo. Às vezes é preciso fazer sacrifícios, são horas a menos que se passa com a família, enfim… Mas quando se faz o que se faz por amor, a Cristo e a estas crianças que estão a desabrochar, tudo vale a pena!
Há ainda obstáculos que tentamos ultrapassar, mas nem sempre o conseguimos. Dificuldades ao nível dos espaços, dos recursos e até mesmo na funcionalidade do grupo de catequistas, que já não é tão unido como era. Mas isso será assunto para outro post…
Por agora lanço o desafio:
E tu, porque razão és Catequista?
No blog: Caminhando ao encontro
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