2.12.06

Religião privada?


"A religião é uma vivência privada", dizem por aí. "Não é nada!", digo eu. Quem afirma tal coisa é porque não percebe patavina do que significa ter fé. "Estar ligado" ao transcendente, ser "religioso", implica um inevitável dinamismo de anúncio e de metamorfose. Não há religião sem transformação.
Pedir a um cristão que viva a sua fé em privado é pedir-lhe que renuncie a ela. Não se trata de espetar com os cultos e com a tralha alegórica na cara dos outros; isso é vaidade farisaica. Mas o essencial do cristianismo é acção transformadora. Pode alimentar-se, crescer e vivificar-se privadamente, mas tem natureza comunitária e vocação interventiva.

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1 comentário:

caminante disse...

Caro amigo: reducir la fe al ámbito privado es, como tú dices bien, desnaturalizarla. Es el mismo Jesús quien dijo: "Id por el mundo entero,predicad el Evangelio... al que creyere..." Resuenan en tu post las palabras de Juan Pablo II: "La verdad se propone, no se impone". Y lo mismo acaba de decir en Turquía Benedicto XVI.
Te felicito por tu valentía.
Un fuerte abrazo.