23.8.08

Actriz de Hollywood num convento de clausura


Nunca é tarde para aprender algo de novo.

A actriz
Dolores Hart, foi nada menos do que a primeira a beijar no cinema um jovem chamado Elvis Presley (no filme “Loving you”). O mais surpreendente é que esta actriz, desde há muitos anos, é uma monja de clausura (actualmente, é a prioresa das noviças do Mosteiro Regina Laudis, de Bethlehem, Connecticut).


Preguntam-me sempre por isso, como é lógico”, explica a madre Dolores, que recorda Elvis como “um jovem gentil e tímido, com as orelhas roxas por de ter que repetir a cena do beijo. E eu não sabia quem era, pois naquele tempo não era tão famoso. Achava-o muito simpático porque me chamava menina Dolores. Em Hollywood, só ele e Gary Cooper me chamavam assim. Elvis era um jovem bom e sensível, mas com o decorrer dos anos notava que estava cada vez mais triste e só, terrivelmente infeliz”.
Dolores Hart diz que mesmo antes de ter cumprido vinte anos apercebeu-se que “trabalhar no cinema dava-me menos alegria do que esperava”. Assim, o adeus aos estúdios aconteceu em 1961, depois da rodagem de “Francisco de Assis”, de Michael Curtiz, no qual interpreta o papel de Clara.
Nestes anos, a sua vocação de religiosa de clausura não a impediram de manter o contacto com muitos actores, que vão com frequência ao mosteiro “para encontrar uma resposta à sua confusão e as suas feridas”. E ela está contente por estes encontros serem uma ocasião para reconciliar-se com Deus.

No blog: Padres Inquietos

8.8.08

Não deixa que a mãe parta


Perdeu o pai aos 3 anos. A partir daí, ele e a mãe, viveram numa cumplicidade de amor até hoje. Fui presidir ao casamento dele. A mãe encontra-se, hoje, em fase terminal. Ele passa o dia e a noite junto dela. Não a quer perder. Dói a alma vê-los juntos: fazem-se carícias, choram. Ele não quer mesmo deixar partir a mãe. Um e outro estão conscientes da situação. Esta manhã estive com ele, primeiro, e, depois, com os dois ao mesmo tempo. Conversámos de tudo. Até do fim que se avizinha. Ele teve de sair uns segundos para atender um telefonema.
A mãe segredou-me: "Ele diz que está conformado. Mas não está! Eu noto que não.". Por muito que a mãe esteja cansada de sofrer e queira 'partir', ele não deixa.
"Amo-te muito, mãe!"
"Eu também te amo muito, filho!"
Saí com a alma a doer. Como será amanhã?
No blog: Migalhas