28.10.07

A Família De Fundação Matrimonial


Quando um homem e uma mulher decidem, em consciência e liberdade, unir as suas vidas para realizar o conjugal fundam uma família. Ao manifestarem essa decisão – o consentimento matrimonial – estabelecem um Pacto gerador de um Vínculo que os une enquanto viverem. Pelo consentimento matrimonial cada um dos contraentes se entrega e é recebido pelo outro. E essa entrega e recebimento confiados faz com que cada um seja responsável pela pessoa do outro ajudando-o a crescer como pessoa e a alcançar as metas para que está vocacionado. Não como “eu quero”, não como “eu gostava e sonhei” mas como ele(a) está chamado(a) a realizar-se como ser único e irrepetível que é. Por esse motivo, o compromisso matrimonial torna-se uma obrigação devida e de vida. Para toda a vida.

Um raio pode atear um incêndio. Mas se o fogo não for alimentado acabará por se apagar. E o fogo, para quem quer mantê-lo vivo, alimenta-se com troncos, cavacas, lenha miúda, papéis e folhas secas…às vezes, também, com lixo. O mesmo se passa com o Amor. Este alimenta-se, no dia a dia, fazendo exercícios de realidade: pequenos gestos, atenções, colaboração esforçada, agradecimento, optimismo, bom-humor, arrependimento, reparação, perdão...

Família de fundação matrimonial por um homem e uma mulher. Porque só as características próprias de cada cônjuge, físicas e espirituais, garantem a complementaridade natural dos vários aspectos que permitem a ajuda mútua e a geração e educação de novas vidas com o consequente estabelecimento das naturais relações de paternidade e maternidade, de filiação e irmandade… A Natureza é o que é e não há volta a dar-lhe. A não ser que os cidadãos aceitem, resignados, limitar-se ao exercício de práticas sexuais infecundas confiando ao Estado a procriação, em laboratório, das futuras gerações, em quantidade e qualidade, à medida dos seus superiores interesses. E com as técnicas da chamada Procriação Médica Assistida esta é uma realidade que se perfila no horizonte.

O seu a seu dono. A justiça consiste em dar a cada um aquilo que lhe pertence. Por isso, tratar igualmente a desiguais é faltar à justiça que é devida a ambos.
Meter debaixo da capa prestigiada da Família realidades que o não são é faltar à verdade e manipular a inteligência do cidadão. É uma operação cosmética semelhante à do aproveitamento, pelo marxismo-leninismo da palavra Democracia para designar como Democracia Popular os regimes totalitários que difundiu pela face da Terra. Que motivo impede de qualificar estas “novas” realidades de relacionamento sexual com uma designação original?

Ao longo da História, de Platão aos nossos dias, sempre que os ideólogos tentaram atribuir ao Estado funções que não lhe pertencem, - tornando-o Totalitário, desumano e inibidor da Liberdade -, tentaram destruir a Família apresentando essa pretensão como Progresso. Eles sabem, claramente, que ela é, apesar dos pesares, a primeira escola de humanidade, de valorização da pessoa humana aceite pelo que é e não pelo que produz, de liberdade responsável, de convivência criativa e solidária... Consequentemente, pelo simples facto de existir, ela é um fortíssimo baluarte de oposição aos seus intuitos de controle da Sociedade.
Por isso há que estar atento aos sinais que se notam por aí. Os governantes são eleitos para governar em prol do bem comum, não para nos imporem as suas convicções pessoais. Quando um cidadão precisa de conselho procura um especialista em quem confie: um médico para um problema de saúde, o advogado ou notário para um assunto legal, o moralista para formar a consciência… Não o político de turno. Com evidentes vantagens para o cidadão e para a Democracia.


No blog: Catacumbas

27.10.07

Escolas católicas são melhores?

O ranking das escolas provou que o modelo educacional da Igreja Católica está a ter resultados positivos. Porque não ir buscar ideias a esse modelo?

Como é habitual, as escolas católicas voltaram a dominar este ano o ranking das escolas secundárias do país. Desde que o Marquês de Pombal retirou o ensino das mãos da Igreja, que as escolas públicas concorrem com as escolas religiosas sem nunca as baterem.

Por isso, a questão posta pelo tric é pertinente: porque não o Estado imitar nas escolas públicas os métodos de ensino das escolas católicas, ou simplesmente entregar escolas à Igreja e retirar-se de um domínio onde, comprovadamente, desempenha pior do que ela?

A resposta é uma matéria de conflito entre a fé e a razão. Apesar de 250 anos de evidência empírica em contrário, os políticos, os intelectuais e uma parte da opinião pública em Portugal ainda vivem pela fé, mais do que pela razão - a fé de que as escolas laicas são, ou serão alguma vez, melhores do que as escolas religiosas.

Mas elas não são melhores nem nunca serão. A razão é que as escolas laicas, públicas ou privadas, são feitas para agradar aos homens - aos alunos, aos pais dos alunos, aos professores, aos burocratas, ao povo, até aos políticos e aos empresários. Ao passo que as escolas religiosas são feitas para agradar a um ideal incomparavelmente superior e imbatível nesta competição. São feitas para agradar a Deus.

(Esta a opinião do senhor Prof. Doutor Pedro Arroja, in Portugal contemporâneo)

Visto no blog: Padres Inquietos

21.10.07

Mi gota di tu

Acompanha sempre os pais à Eucaristia dominical. E como diz a mãe, está sempre pronto para vir ao "Jesu". Depois, cansa-se de estar na Igreja. Nada que um carinho, uma chamada de atenção, um colito, não resolvam...
O momento em que mais se enerva é na Comunhão. Vai com os pais e estende as mãozitas, que a mãe se apressa a retirar. Põe uma carita muito triste, bate com o pezito no chão, não é fácil... Por mais que tentem explicar-lhe.
Ao fim da Missa, dirige-se à sacristia, ele à frente e os pais atrás, de mãozita estendida. Se estou a conversar com alguém e não me apercebo, puxa-me pela roupa. Dou-lhe uma partícula que ele acolhe com imensa satisfação. "Como se diz?", sussurra-lhe a mãe. "bigado."
Há dias, depois do "bigado", puxa-me pelo casaco, estica-se na ponta dos pezitos e diz-me baixinho: " Mi gota di tu."
Há momentos que valem um dia.
Obrigado, pequenino-grande amigo! No teu gesto, senti a bondade bela do nosso Deus que nos envolve, nos fala e nos aquece a vida.
Há alguns domingos que não aparecem. Motivos familiares levam-nos a debandar, aos fins de semana, para a terra de origem. Mas sinto saudades. Se sinto!

No blog: Asas da Montanha

20.10.07

As melhores sementes!

Fiquem-se com esta linda história de sementes com o lema “ Para lidar consigo mesmo, use a cabeça. Para lidar com os outros use o coração
Texto de Karl Rahner , Imagens: Google e Getty Images e Autor do slide: Carminha





Um empresário agricultor, de pouco estudo, participava todos os anos da principal feira de agricultura da sua cidade.
O que acontecia de mais extraordinário é que ele sempre ganhava, ano após ano, o troféu: MILHO DO ANO.
Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa azul recobrindo seu peito.
O seu milho era cada vez melhor.


Em uma ocasião dessas, um repórter do jornal abordou o empresário após tradicional colocação da faixa de campeão!

Ele ficara muito intrigado com a revelação do empresário de como ele costumava cultivar seu qualificado e valioso produto.
O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava boa parte das melhores sementes da sua plantação de milho com os seus vizinhos.






- Como pode o senhor compartilhar suas melhores sementes com seus vizinhos, quando eles estão competindo directamente com o senhor?
O fazendeiro respondeu:
- Você não sabe? É simples.


O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva de campo para campo.
Se meus vizinhos cultivarem milho inferior ao meu, a polinização degradará continuamente a qualidade do meu milho.
Se eu quiser cultivar milho bom, eu tenho que ajudá-los a cultivar o melhor milho, cedendo a eles as melhores sementes.





MORAL DA HISTÓRIA:


Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz.
Aqueles que querem viver bem têm de ajudar os outros para que vivam bem.
Aqueles que querem ser felizes têm de ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.



Você já parou para pensar que todos nós somos importantes uns para os outros e que para vivermos bem nós dependemos uns dos outros?
Espero que você também consiga ajudar seus vizinhos a cultivar cada vez mais as melhores sementes, os melhores milhos e as melhores amizades.







No blog: Pdivulg

6.10.07

Lenin revisitado em versão neoliberal de fachada socialista



"Justiça social (3)
A revisão do regime de benefícios fiscais para os deficientes diminuirá também em muito o incentivo à fraude fiscal que o anterior regime constituía.
De facto, para um titular de altos rendimentos era uma tentação conseguir uma declaração de deficiência (fictícia), porque permitia reduzir o IRS em pelo menos metade!"


Este post é revelador de uma realidade que eu não pensava que fosse tão atroz. É a mesma lógica que fazia Lenin dizer que valia a pena matar mil inocentes desde que fosse possível matar também um reaccionário. A falta de equilíbrio e de sensibilidade social deste post são reveladores da ética do anti-clericalismo.

No blog: Timshel


Pega de caras

O senhor ministro da Economia não comenta o aumento do desemprego em Agosto. Sempre lestos a falar de sucessos, a nossa política não sabe lidar com o fracasso. Apenas na arena da piada ou do escárnio. Eu por mim preferia ministros, políticos, que pegassem os problemas de caras, e não andassem ao sabor dos humores dos números.

No blog: Cibertúlia

2.10.07

O tempo imparável...


Enviaram-me por Email este quadro, que é impressionante.
Cliquem onde diz NOW e vejam com o passar dos segundos o número de pessoas infectadas com sida, o número de abortos...

Vale a pena parar e ver o tempo que passa e pensar nestes números, que por de trás de cada um há ou houve uma pessoa um ser humano e que muitos deles sofrem...






No blog: Pdivulg