30.4.07

O chamado de Santo Antão - O pai dos monges

Santo Antão, o Pai dos MongesComo surgiu a vocação de Santo antão o Pai dos monges? Santo Atanásio nos conta…

A Vocação de Santo Antão

Depois da morte de seus pais ficou só com sua única irmã, muito mais jovem. Tinha então uns dezoito a vinte anos, e tomou cuidado da casa e de sua irmã. Menos de seis meses depois da morte de seus pais, ia, como de costume, a caminho da igreja. Enquanto caminhava, ia meditanto e refletia como os apóstolos deixaram tudo, e seguiram o Salvador (Mt 4,20;19,27); como, segundo se refere nos Atos (4,35-37), os fiéis vendiam o que tinham e o punham aos pés dos Apóstolos para distribuição entre os necessitados, e quão grande é a esperança prometida nos céus para os que assim fazem (Ef 1,18; Col 1,5). Pensando estas coisas, entrou na igreja. Aconteceu que nesse momento se estava lendo o evangelho, e ouviu a passagem em que o Senhor disse ao jovem rico: “Se queres ser perfeito, vende o que tens e dá-o aos pobres, depois vem, segue-me e terás um tesouro no céu ” (Mt 19,21). Como se Deus lhe houvera proposto a lembrança dos santos, e como se a leitura houvesse sido dirigida especialmente a ele, Antão saiu imediatamente da igreja e deu a propriedade que tinha de seus antepassados: trezentas “aruras”, terra muito fértil e formosa. Não quis que nem ele nem sua irmã tivessem algo que ver com ela. Vendeu tudo o mais, os bens móveis que possuía, e entregou aos pobres a considerável soma recebida, deixando só um pouco para sua irmã.

De novo, porém, entrando na igreja, ouviu aquela palavra do Senhor no evangelho: “Não se preocupem do amanhã” (Mt 6,34). Não pôde suportar maior espera, mas foi e distribuiu aos pobres também este pouco. Colocou sua irmã entre virgens conhecidas e de confiança, entregando-a para que a educassem.

Mas… e por que ir para o deserto? Isso nós vamos ver no próximo post!

No blog:Dominus vobiscum

27.4.07

A Igreja achava que os Índios não tinham alma?


É uma das grandes e numerosas inverdades que alguns livros didáticos apresentam para nossas crianças. Chegando o dia do índio (19 de abril), penso ser oportuno levantar essa questão para que observemos o material didático de nossos filhos e procuremos restabelecer a verdade para eles.

Evaristo Eduardo de Miranda, doutor em ecologia e pesquisador do Embrapa, escreveu o artigo Em defesa dos indefesos, no jornal Ciência e Fé. Ali, afirma:

Em abril, comemora-se o dia do Índio. Existem muitas lendas. Já escrevemos aqui sobre uma delas, segundo a qual, no momento da descoberta da América, a Igreja teria discutido se os índios eram seres humanos, com alma. A tese era relevante pois permitiria escravizá-los. Quem defendia tal tese, eram os verdadeiros desalmados. E com eles, a Igreja discutiu e enfrentou-se. Sua defesa dos povos indígenas foi uma constante, até hoje.

Apesar dos relatos poéticos e enfáticos de Pero Vaz de Caminha sobre os gentios da Terra de Santa Cruz, os índios foram escravizados, mesmo se defendidos pelos padres. O Papa Paulo III (veja gravura ao lado) foi obrigado a intervir, a sustentar seus missionários, a sua Igreja e a afirmar, solenemente, em sua bula Sublimis Deus, de 1537, que os índios eram homens e tinham alma. E naquele tempo, uma bula papal contava muito mais do que nos dias de hoje. Era como se fosse uma espécie de resolução da assembléia geral da ONU. Aliás, a bula Sublimis Deus é considerada pelos juristas a primeira declaração universal dos direitos humanos, enfrentando grupos que só viam seus interesses, lucros e negócios.

Essa Carta Magna dos índios, proclamou solenemente: "Nós, ainda que indignos, exercemos na terra o poder de Nosso Senhor (...) consideramos que os índios são verdadeiros homens". Sabendo daqueles que desejavam impedir a atuação da Igreja junto aos índios, obstaculizar sua defesa e evitar a denúncia de seus crimes contra grupos indefesos, o Papa afirmava que os índios "não somente são capazes de entender a fé católica, como, de acordo com nossas informações, acham-se desejosos de recebê-la."

Na defesa de seus direitos e de seus bens, o Papa agregava em sua bula "que os ditos índios e todas as outras gentes (...) ainda que estejam fora da Fé de Cristo não haverão de ser privados de sua liberdade e do domínio de suas coisas, antes bem podem livre e licitamente usar, possuir e usufruir de tal liberdade e domínio, e não se deve reduzi-los a servidão".

Essa bula papal é considerada por juristas um marco que deu início ao direito internacional no mundo moderno. Ela foi a primeira proclamação intercontinental dos direitos inerentes a todos os homens e da liberdade das nações, acima dos sistemas políticos e interesses econômicos. A Igreja e, em seguida, a legislação portuguesa vão defender o direito originário dos indígenas independentemente da tutela do Estado ou de quem quer que seja.

(...)

Em 22 de abril de 1639, na data em que festeja-se o descobrimento do Brasil, o Papa Urbano VIII expediu um Breve (Commissum Nobis) proibindo, sob pena de excomunhão, "cativar os sobreditos índios, vendê-los, comprá-los, trocá-los, dá-los, apartá-los de suas mulheres e filhos, privá-los de seus bens e fazenda, levá-los e mandá-los para outros lugares, privá-los de qualquer modo da liberdade, retê-los na servidão e dar a quem isto fizer, conselho, ajuda, favor e obra, com qualquer pretexto e color, ou pregar, ou ensinar que seja isso lícito, ou cooperar no sobredito".

Essa resolução papal detonou revoltas, lideradas por Câmaras municipais, em São Paulo, Santos e Rio de Janeiro. Padres jesuítas foram expulsos de seus colégios e sofreram barbaridades. Os índios eram usados como serviçais domésticos e na agricultura. A população branca era toda católica "de modo que as disposições da Igreja, se não impediram de todo o comércio de escravos naqueles centros, dificultaram a organização de novas bandeiras de preia". O rei da Espanha, atendendo às súplicas dos jesuítas, autorizou o uso pelos índios de armas de fogo nas Missões paraguaias. Elas terão participação decisiva em várias derrotas dos paulistas escravizadores de índios, como nas batalhas de Caaçapá-Guazú e em Mbororé em 1641.

Num século neopagão como o nosso, os simplismos de certos manuais de história e o abuso de pessoas de má fé, ditas evangélicas, contra a Igreja devem trazer a memória um conhecimento mínimo dos fatos e da coragem de pontífices como Paulo III e Urbano VIII, e de seus missionários.

Mírian Macedo escreveu o artigo Luta sem classe em 01 de abril, no site Escola sem partido. Ali, ela diz que acabou de tirar sua filha de 14 anos do colégio Pentágono/COC (unidade Morumbi-São Paulo) em protesto contra o método pedagógico adotado pela escola. Em um trecho, escreve:

As apostilas de História e Geografia, pontilhadas de frases-epígrafes de Karl Marx e escritas em 'português ruim', contêm gravíssimos erros de informação e falsificação de dados históricos. Não passam, na verdade, de escancarados panfletos esquerdejosos que as frases abaixo, copiadas literalmente, exemplificam bem:

"Sabemos que a história é escrita pelo vencedor; daí o derrotado sempre ser apresentado como culpado ou condições de inferioridade (sic). Podemos tomar como exemplo a escravidão no Brasil, justificada pela condição de inferioridade do negro, colocado (sic) como animal, pois era ‘desprovido de alma’. Como catequizar um animal? Além da Igreja, que legitimou tal sandice, a quem mais interessava tamanha besteira? Aos comerciantes do tráfico de escravos e aos proprietários rurais. Assim, o negro dava lucro ao comerciante, como mercadoria, e ao latifundiário, como trabalhador. A história pode, dessa forma, ser manipulada para justificar e legitimar os interesses das camadas dominantes em uma determinada época".

Sandice é dizer que a Igreja legitimou a escravidão. Em 1537, o Papa Paulo III publicou a Bula Veritas Ipsa (também chamada Sublimis Deus), condenando a escravidão dos 'índios e as mais gentes'. Dizia o documento, aqui transcrito em português da época que "com authoridade Apostolica, pello teor das presentes, determinamos, & declaramos, que os ditos Indios, & todas as mais gentes que daqui em diante vierem á noticia dos Christãos, ainda que estejão fóra da Fé de Christo, não estão privados, nem devem sello, de sua liberdade, nem do dominio de seus bens, & que não devem ser reduzidos a servidão".

Se você tem interesse em se aprofundar no assunto, veja também o interessante texto de 81 páginas A Igreja e os índios, de Jean Dumont, traduzido ao português por Joel Tang Jr.

Leia o livro de história de seu filho. Se encontrar alguma acusação infundada contra a Igreja, converse com o professor de história, peça para que ensine seus alunos sobre os fatos verdadeiros. E, claro, não deixe de conversar também com seu filho!

20.4.07

Bastaram 48 segundos com o Papa


Franz Beckenbeuer, o ás do futebol alemão, reconhece que os 48 segundos da audiência que teve com o Santo Padre foram o ponto alto da sua vida. «A Humanidade precisa dele mais do que nunca».


No blog: Theosfera

17.4.07

Colhemos o que semeámos


Não a conhecia de lado nenhum. Mas encontrámo-nos casualmente e pôs-me o problema: valerá a pena rezar? E explicou: “Todos os dias rezo pela conversão dos pecadores mas cada vez há mais! Será que Deus ouve os nossos pedidos?”
“Claro que Deus ouve os nossos pedidos! O que não tira é a liberdade às pessoas” – disse-lhe. E continuei: “Deus não quer o mal mas nem por isso deixa de respeitar as decisões do pecador.”

Já depois disso leio na “Voz de Domingo” de Leiria uma resposta da filha do grande evangelista, Billy Graham, a uma questão semelhante que lhe foi feita na T. V.:

“Como é que Deus permitiu uma coisa tão horrorosa, como foi o 11 de Setembro em Nova Iorque?
Anne Graham respondeu:


– Eu creio que Deus ficou profundamente triste, como nós ficámos. Há muitos anos que vimos pedindo para Deus não interferir nas nossas escolhas pessoais, para sair do nosso governo e das nossas vidas. Sendo respeitador como é, calmamente, Deus deixou-nos. Sendo assim, como podemos esperar que Deus nos dê a sua bênção e a sua protecção?
E continuou:
– É verdade! Gritamos, quando há ataques terroristas e tiroteio nas escolas! No entanto, eu creio que tudo começou desde que Madeleine Murray 0'Hare {que acabou também ela por ser assassinada), disse que era impróprio fazer oração nas escolas americanas, como era costume. E concordámos com a sua opinião! Depois, alguém disse que era melhor não ler mais a Bíblia nas escolas! E concordámos!
– Em seguida, – prosseguiu – o Dr. Benjamim Spock disse que não devíamos bater nos nossos filhos quando se comportassem mal, porque a sua personalidade, em formação, ficaria distorcida e prejudicaríamos a sua auto-estima! O seu filho suicidou-se! E dissemos: Um perito neste assunto deve saber o que está a dizer! E concordámos com ele! Mais tarde, alguém disse que os professores e directores das escolas não deviam disciplinar nem corrigir os nossos filhos, quando se comportassem mal!
– Foi decidido, de imediato, que nenhum professor podia tocar nos alunos! Uma coisa é disciplinar, outra é tocar, bem o sabemos!
– Alguém sugeriu, ainda, que deveríamos deixar que as nossas filhas fizessem aborto, se assim o quisessem! E aceitámos sem pestanejar. Sem nos interrogarmos!
– Foi dito, ainda, que devíamos dar aos nossos filhos os preservativos, tantos quantos quises-sem, para fazerem sexo até à saciedade; dar-lhes revistas com mulheres nuas e colocar, na internet, fotos de crianças nuas!
– E dissemos: Está bem! Isto é democracia e eles têm o direito de apreciar o corpo feminino, de fazerem o que quiserem, porque tudo isto é sadio!...
Agora, perguntamos:
– Porque é que os nossos filhos não sabem distinguir o bem do mal, o certo do errado, não têm consciência, nem se incomodam de matar... mesmo os colegas de escola ou a si mesmos?!
A resposta é uma só:

– Colhemos aquilo que semeámos!

No blog:Ver para crer

12.4.07

Não sinto nada


Passei pelo parque da cidade e lá estava ela, sentada num banco de pedra a folhear os cadernos da escola. Peguei no telemóvel, simulei uma conversa e fingi que não a vi. O ar dela de irritada foi engraçado. Calma, calma ‘tava a brincar contigo. ‘Tão tás boa? Cá tamos – respondeu. Pois… que cá tamos sei eu, sorri. Não sei o que passa, faço as coisas por fazer, não ando entusiasmada, não sinto nada. Deus então, anda lá não sei aonde. Lá em casa tem sido o costume. Parou, para pensar no que acabara de dizer. É esquisito não é, aquilo que ‘tou a sentir? E porque é que haveria de ser esquisito? – perguntei-lhe. Isso é desagradável, mas esquisito não é. Ora – interrompeu – deixa lá que vocês os jesuítas devem saber muito do que é isto, vocês têm ligação directa a Deus. E aliás, vocês têm que ter uma fé sempre em cima, senão… Soltei uma gargalhada. Acredita que ter dúvidas ou não sentir nada é absolutamente normal. Digo-te mais: é uma coisa que sabe mal, mas é bom. É bom?! Bom, porquê? Porque à medida que vamos crescendo na fé, Deus faz-se sentir mais vezes ausente. E esta heim? Por exemplo, tu agora para vires até aqui não foi preciso que a tua mãe viesse contigo, que te indicasse o trajecto, que te ajudasse a atravessar a passadeira, que…que…Isso já lá vai. Ora, assim como os teus pais não têm contigo uma relação paternalista (controladora, possessiva) porque isso não te faria crescer, também Deus fará o mesmo connosco (com presenças menos sensíveis) para que possamos ter uma relação forte com Ele e uma vida cheia de sentido. Ele não deixará de falar connosco, mas fará isso de maneira muito diferente. De uma maneira que já não passa tanto pela sensibilidade. Pronto então e agora o que é que faço? Olha, a mim também me custa, mas no entanto procuro fazer aquilo que um jesuíta recomendou… Que é? Paciência. Saber esperar é dar tempo a Deus. Memória. Recordar os belíssimos momentos que já viveste com Deus. E oração. Conversar com sinceridade e generosidade com o próprio Deus. E será um "não sinto nada" com sentido.

7.4.07

Te Ofereço...




Porque Páscoa é "passagem"...
"Eis a Páscoa, eis a Passagem (...) deste mundo para o Pai. Na cabeça foi dada aos membros de seguir com certeza Aquele que passou..."
(Santo Agostinho)

Te Ofereço o meu coração, para que Passes...

Te Ofereço a minha Oração, para juntar á Tua...


Te Ofereço os meus Braços,
as minhas mãos para carregar Contigo a Cruz...

Te Ofereço o meu silêncio para Te escutar...

Te Ofereço o meu Amor,

para que quando por mim passares jamais tenhas sede!

****************

Desejo a todos os meus Amigos e Visitantes, uma Páscoa com muito Amor, Luz e Paz de Jesus!!


No blog: Eu estou aki

6.4.07

Frases para reflexão


Um nome que se tornou imortal foi o de Madre Teresa de Calcutá, que tudo deixou para se dedicar aos mais pobres. Melhor do que qualquer palavra está no seu exemplo de vida, a sua dedicação aos outros. Nesta quadra de reflexão, aqui deixo um bocadinho desta pequena-grande senhora. (1910-1997)





“Acredito que o mundo hoje está de ponta
cabeça e sofre muito porque existe tão pouco
amor no lar e na vida familiar. Não temos
tempo para nossas crianças, não temos
tempo para darmos uns aos outros, não
temos tempo para apreciarmos uns aos outros.”

“O amor começa em casa; o amor habita nos lares e é por isso que existe tanto sofrimento e tanta infelicidade no mundo... Todos, hoje em dia, parecem estar com tanta pressa, ansiosos por grandes desenvolvimentos e grandes riquezas e assim por diante, de modo que as crianças não tem tempo para os pais. Os pais tem pouco tempo para darem uns aos outros, e no próprio lar começa a destruição da paz do mundo.”




Sobre a Pobreza

“Eu vejo Deus em cada ser humano. Quando limpo as feridas do leproso, sinto que estou cuidando do próprio Senhor. Não é uma experiência maravilhosa?" -- 1974 Entrevista.

“Quando vejo o desperdício, sinto raiva dentro de mim. Eu não aprovo eu mesma sentir raiva. Mas é algo que não se pode evitar de se sentir após vermos a Ethiopia." -- Washington 1984.

“A mais terrível pobreza é a solidão e o sentimento de não ser amado.”



“A maior doença hoje não é a lepra ou a tuberculose, é antes o sentimento de não ser desejado.”

“No mundo existe mais fome de amor e de apreciação do que de pão.”



“Às vezes pensamos que a pobreza é apenas fome, nudez e desabrigo. A pobreza de não ser desejado, não ser amado e não ser cuidado é a maior pobreza. É preciso começar em nossos lares o remédio para esse tipo de pobreza.”


Sobre a Guerra


“Nunca estive numa guerra antes, mas já vi fome e morte. Pergunto a mim mesma, ‘O que ele sentem quando fazem isso?' Eu não compreendo. Eles são filhos de Deus. Porque fazem isso? Não compreendo."
-- Beirut 1982, durante a guerra entre o exército Israelense e as guerrilhas Palestinas.

“Por favor, escolham o caminho da paz... Num curto período pode haver vencedores e perdedores nessa guerra que abominamos. Mas jamais poderá, nem nunca será justificada a dor e perda de vidas que suas armas causarão."
-- Carta ao Presidente Americano George Bush e ao Presidente Iraquiano Saddam Hussein, Janeiro 1991.


Sobre o Aborto


O aborto “é o assassinato no ventre... Uma criança é um presente de Deus. Se não a quiser, dê-a para mim."

“A maior destruição da paz é o aborto, pois se uma mãe pode matar sua própria criança, o que impede de eu matar a você e de você me matar? Não há nada que impeça.”

“É uma pobreza decidir que uma criança deve morrer para que você possa viver como deseja.”


Sobre o Trabalho da sua Vida

“Nós mesmos sentimos que o que fazemos é uma gota no oceano. Mas o oceano seria menor se essa gota faltasse.”

“Outro dia sonhei que estava nos portões do Paraíso. E São Pedro disse, ‘Volte para a Terra. Não existem favelas aqui´.”
-- Citação de sua conversa com o Príncipe Michael da Grécia em 1996.

“O milagre não é realizarmos esse trabalho, mas que sejamos felizes fazendo-o.”



Sobre o Amor

“Se você julga as pessoas, não tem tempo de amá-las.”

“Tento dar aos pobres de amor o que os ricos conseguem com o dinheiro. Não, eu não tocaria um leproso por mil pounds; contudo, de boa vontade o curarei pelo amor de Deus.”

“Encontrei um paradoxo, que se você amar até doer, não poderá haver mais dor, somente amor.”



“Não sei ao certo como é o Paraíso, mas sei que quando morrermos e chegar o tempo de Deus nos julgar, Ele NÃO perguntará, Quantas coisas boas você fez em sua vida?, antes ele perguntará, Quanto AMOR você colocou naquilo que fez?”

“Não ser desejado, não ser amado, não ser cuidado, ser esquecido por todos, isso acredito ser fome muito maior, uma pobreza muito maior do que a de uma pessoa que não tenha nada para comer.”

“Não pense que o amor, para ser genuíno, tenha que ser extraordinário. O que é preciso é amarmos sem nos cansarmos de fazê-lo.”

Cada vez que você sorri para alguém, é uma acção de amor, um presente a essa pessoa, uma coisa linda.

O trabalho de Deus são laços que formam uma corrente de amor.



Sobre Servir a Deus

“Tenha fé nas pequenas coisas, pois é nelas que a sua força reside.”

“Cada um deles é Jesus disfarçado.”

“Sou uma pequena caneta na mão de Deus que envia cartas de amor ao mundo.”

“Não rezo pelo sucesso, peço pela fé.”

“Sei que Deus não me dará nada que eu não possa lidar. Apenas gostaria que Ele não confiasse tanto em mim.”

“Muitas pessoas confundem nosso trabalho com vocação. Nossa vocação é o amor de Jesus.”

“Deus adorado, faça-me dar valor à dignidade de minha mais alta vocação e às suas responsabilidades. Jamaias permita que eu a desgrace doando frieza, indelicadeza ou impaciência.”

“Deveria haver menos conversa; um encontro para pregação não é um lugar de encontro. Então o que você deseja fazer? Pegue uma vassoura e limpe a casa de alguém. Isso será suficiente.”

“Nesta vida, não podemos realizar grandes coisas. Podemos apenas fazer pequenas coisas com um grande amor.”

“Palavras que não trazem a luz do Cristo aumentam as trevas.”




“Não nos sintamos satisfeitos apenas dando dinheiro. O dinheiro não é suficiente, o dinheiro pode ser obtido, mas eles precisam de seu coração para amá-los. Portanto, espalhe o seu amor por onde quer que vá.”

“Precisamos encontrar Deus, e não podemos fazê-lo com barulho e desassossego. Deus é amigo do silêncio. Veja como a natureza - árvores, flores, erva – crescem no silêncio; veja as estrelas, a lua e o sol, como se movem em silêncio... Precisamos de silêncio para sermos capazes de tocar almas.”

“No final de nossas vidas não seremos julgados pelos muitos diplomas que recebemos, por quanto dinheiro fizemos ou por quantas grandes coisas realizamos. Seremos julgados pelo ‘Eu tive fome e você me deu de comer. Estava nu, e você me vestiu. Eu não tinha casa e você me abrigou’.” ’”




No blog: PDIVULG

5.4.07

O inesperado



"O inesperado pode acontecer a qualquer momento para cada um de nós!!
E nós, não podemos escolher e mudar nossa história passada, mas podemos mudar o rumo da nossa vida, escolhendo coisas boas no futuro, acreditando que podemos transformar situações e circunstâncias, mesmo que consideremos menos aprazíveis, em grandes bençãos!
"...eis que faço novas todas as coisas!"Apoc 21.5
"...I am making everything new!"
( a foto das tulipas (eu adoro tulipas ) são da Roberta e do Martin)
Até!

4.4.07

Semana Santa - O Amor Trinitário.





No blog: Só Deus basta

Faz sentido?


Teve piada. Hoje eu e mais dois jesuítas de carro a caminho da rádio. Íamos para uma conversa em directo sobre esta nossa decisão de sermos jesuítas. Estávamos parados num semáforo quando ouvimos o seguinte aviso: “E agora vamos para um brevíssimo intervalo… não perca, já de seguida teremos connosco três rapazes (jesuítas) que nos falarão da futura profissão como padres.” Torci o nariz. Profissão? Muito têm a mania de falarem em profissão. Além disso, mal sabia ele que estaríamos paralizados num pára-arranca dos cruzamentos da cidade. Teve piada. À entrada da rádio, o relógio marcava uma pontualidade britânica. Sãos e salvos. Entrámos descansados e tranquilos. Olá bom dia, João Adelino Faria. Prazer. Podem sentar-se. Não precisam de colocar os auscultadores. Quando formos para o ar, carreguem nesse botão verde. Recordem-me só os vossos nomes e as vossas idades. Ok…! Outra coisa, não tenham problemas com o tossir, enganarem-se ou engasgarem-se. Não há problema nenhum, aliás na rádio os erros dão maior naturalidade à conversa e tornam-na mais apelativa e interessante. Às vezes acontece que quando alguém se engana, tenta logo disfarçar e as pessoas que ouvem, notam. Depois soa a artificial. Os ouvintes não gostam da perfeição do locutor. Há quem se engane de propósito para prender a atenção. Portanto, sintam-se descansados e descontraídos. 'Tá? Vamos a isto?
Nunca imaginaria que fizessem tal recomendação numa rádio.
E se aplicarmos à vida - a respeito dos erros e do medo de errar - faria sentido uma recomendação destas? :)

No blog: Toques de Deus